terça-feira, 6 de março de 2012

Profissionais da Saúde fazem busca ativa e descobrem paciente com câncer


Com agentes comunitários e a administradora do posto

Na UBS de Vila Nova, onde aconteceu a primeira edição do Programa Prefeitura Presente, conversei com os 3 agentes comunitários que atuam na localidade. Eles descobriram um paciente que tinha câncer de pele em estado avançado e não sabia e, por isso, não fazia nenhum tratamento. Cada agente comunitário é responsável pela assistência a cerca de 150 famílias. De acordo com eles, cerca de 10% desses pacientes já visitados são hipertensos.
Já determinei à coordenação da Saúde Básica da Secretaria que esses agentes fiquem responsáveis por entregar os medicamentos aos hipertensos e diabéticos em casa. Algumas unidades, como a UBS Lebret, já deram início a esse procedimento. Em breve, estaremos fazendo isso em todas as nossas UBSs, a fim de diminuir as complicações das doenças.
Muito em breve também, os agentes estarão capacitados a identificarem os sinais da tuberculose para obtermos um tratamento mais imediato. Já retirei os programas especiais da coordenação de Saúde Coletiva e transferi para a coordenação de Saúde Básica, assim, o próximo passo será a descentralização do atendimento aos portadores de Tuberculose, assim como fizemos com o programa de Combate a Hipertensão e Diabetes (Hiperdia) e as consultas do Climatério, que deixaram de ser feitas apenas no Centro de Referência e Tratamento da Mulher (CRTM).




Na UBS Vila Nova, já fizemos quase 3.600 coletas de exames laboratoriais desde quando implantamos o serviço na unidade, em 2009. Os senhores Aldenir Fernandes e Daniel de Souza, ambos de 58 anos de idade (na foto acima), fizeram questão de narrar suas experiências também:

"Se não fosse a rapidez do posto e o bom atendimento, eu já estaria debaixo dessa terra. Agradeço muito a Rosinha, pois se não fosse ela, eu já estaria morto" - disse Aldenir (boné), referindo-se ao tratamento que faz contra a diabetes e a hipertensão. Ele já precisou ser socorrido várias vezes de ambulância, por conta das taxas baixas. "Aqui sempre tem os remédios que eu preciso", afirmou Daniel.




Encontrei nessa unidade uma jovem de 32 anos, com obesidade mórbida, pesando 147 kg, e já determinei prioridade no atendimento a ela. Fico pensando o quanto ela iria esperar para fazer uma cirurgia de redução de estômago se não fosse a seriedade da prefeita Rosinha em implantar serviços inéditos no país como esse, sem nenhum custo à população. Certamente, essa jovem entraria na fila de espera do estado que hoje é de cerca de 5 mil pessoas.

Como afirma o médico Titular Especialista do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões, da Sociedade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e do Colégio Brasileiro de Cirurgia do Aparelho Digestivo, Jomar Jober Hernandes Brito, "os pacientes que fazem cirurgia de redução de estômago em Campos, pela prefeitura, estão sendo beneficiados com o que há de mais moderno e mais perfeito".

Campos supera todas as metas assistenciais definidas pelo Ministério da Saúde e inova ao disponibilizar gratuitamente à população serviços de alto custo na rede particular de saúde, como a cirurgia bariátrica, tratamento para infertilidade, hidroterapia e equoterapia, entre outros.

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