A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, se emociona após a
confirmação de sua reeleição, entre os filhos Florencia e Maximo
(Foto: AP)
confirmação de sua reeleição, entre os filhos Florencia e Maximo
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A presidente Cristina Kirchner conquistou mais de 53% dos votos na eleição de domingo, o melhor desempenho de um candidato desde a redemocratização Argentina e a votação mais expressiva no país desde que o general Juan Domingo Perón foi eleito pela terceira vez, com 62% dos votos, em 1973. Com mais de 97% dos votos apurados, ela supera a marca de 51,7% obtida por Raúl Alfonsín em 1983. Segundo dados oficiais, mais de 70% dos 28,9 milhões de eleitores votaram.
Cristina também ficou 36 pontos percentuais à frente do segundo colocado - o governador da província de Santa Fé e candidato da Frente Ampla Progressista (FAP), Hermes Binner -, conquistou a maioria nas duas câmaras do Congresso e venceu em oito das nove províncias que elegeram governadores. Mesmo com o expressivo resultado, a presidente pediu unidade nacional em várias passagens de seu discurso da vitória, ainda na noite de domingo.
- Quero convidar todos os argentinos à unidade nacional, que não nos distraiam com enfrentamentos inúteis - afirmou, pedindo união "diante de um mundo complexo". - Temos que pensar em um país diferente, onde o que venha construa sobre o que já se fez. Essa é a Argentina com que sonho.
Primeira mulher reeleita presidente na América Latina, Cristina foi às lágrimas ao falar de seu marido Néstor Kirchner, morto em outubro 2010 após sofrer um ataque cardíaco. Diante de uma multidão que gritava "Néstor não morreu", sem citar o nome do ex-presidente, ela também se referiu a ele para dizer que o mundo hoje está de pernas para o ar.
Fonte: oglobo.com
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