O câncer na laringe que acometeu o ex-presidente Lula tem como
principais causas o cigarro e em segundo lugar a bebida. As duas causas representam mais de 80% dos casos no Inca. O diagnóstico foi
divulgado na manhã deste sábado pelo Hospital Sírio-Libanês. Segundo o
oncologista Jacob Kligerman, o tratamento com quimioterapia, associado ou
seguido por radioterapia, costuma ser recomendado em casos nos quais o tumor
está mais avançado.
De acordo com Kligerman, ex-diretor do Inca e ex-secretário municipal de
Saúde do Rio, o tratamento depende do estágio em que a doença está e da
localização do tumor, que pode estar nas áreas supraglótica, glótica ou
infraglótica. O oncologista afirma que a principal forma de se prevenir da
doença é evitar o fumo e o álcool. "Não se faz prevenção em massa. Só se faz exame quando se tem sintoma de
rouquidão sem outra causa aparente, como um resfriado", explica o oncologista.
Segundo o médico Daniel Herchenhorn, chefe de oncologia do Inca, o tratamento na fase inicial é feito com cirurgias conservadoras, em alguns casos com laser. Em estágios mais graves, a cirurgia em geral é mutilante, deixando o paciente sem as cordas vocais e com uma traqueostomia permanente.
- A maioria dos casos é na corda vocal ou acima dela (supraglótico). Quando
ocorre na corda vocal, em geral o primeiro sintoma é rouquidão - explica o
doutor Herchenhorn. O câncer de laringe acomete mais homens que mulheres, e afeta principalmente
pacientes com idade entre 50 e 60 anos.
Fonte: www.oglobo.com
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