quarta-feira, 13 de junho de 2012

Conheça os perigos dos adoçantes artificiais

Açúcar, sacarina, aspartame ou sucralose? O mercado mundial de adoçantes artificiais gera US$ 1,5 bilhão por ano, mas muitas vezes, ao procurar a melhor maneira de cortar açúcar e calorias, o consumidor se vê numa roleta-russa. Afinal, qual é o mais seguro?

O FDA, órgão americano que regulamenta alimentos e medicamentos, tentou proibir a sacarina nos anos 1970, porque experimentos feitos com ratos mostraram que os roedores que comeram muita sacarina desenvolveram câncer de bexiga. O congresso adiou a proibição, a sacarina continuou nas mesas dos restaurantes e, em 1991, o FDA retirou a proposta de proibição. Em 2000, depois que um estudo mostrou que a ação da sacarina é diferente em ratos e em humanos, o FDA retirou até os avisos sobre a substância.

O FDA coloca os três principais adoçantes disponíveis hoje no mercado na mesma categoria: “geralmente reconhecidos como seguros”.

— Baseada em considerações convencionais de segurança alimentar, a comunidade científica acredita que estes testes são adequados para qualquer toxicidade em potencial — disse o médico e professor de patologia do New York Medical College, Gary Williams, ao “The New York Times”.
Os adoçantes artificiais na verdade são muito mais intensos que o açúcar, então as pessoas os consomem em menos quantidade, enquanto os testes em animais são feitos com doses centenas ou milhares de vezes maiores. Os críticos, no entanto, dizem — principalmente sobre o aspartame — que problemas neurológicos, dores de cabeça e cânceres ocorrem mas as agências reguladoras os ignoram.

 
Fonte: O Globo

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