sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Caminhada mais lenta na meia idade pode indicar risco de desenvolver demência



Pessoas de meia idade que andam devagar e têm um aperto de mão fraco poderiam ter maior risco de sofrer de demência ou derrame no futuro, avisam pesquisadores. Testes simples de habilidade física podem dar dicas sobre quem é mais propenso a desenvolver doenças como Alzheimer e, em menor extensão, sofrer um derrame, eles dizem. O estudo envolveu o monitoramento de mais de 2400 participantes com uma média de idade de 62 anos durante 11 anos.

As pessoas que andavam mais devagar eram uma vez e meia mais propensas a desenvolver demência depois dos 65 anos, comparadas com aquelas que eram mais rápidas. Pessoas com aperto de mão mais forte tinham 42% menos risco de sofrer um derrame ou um ataque isquêmico transitório (AIT) depois dos 65 anos, embora o risco não seja eliminado em idades mais jovens.

Os participantes do estudo americano foram testados pela velocidade de caminhada, força do aperto de mão e função cognitiva, e fizeram exames no cérebro. Durante o período de acompanhamento, 34 pessoas desenvolveram demência e 70 tiveram um derrame.

Os pesquisadores também descobriram que andar mais devagar estava associado a um volume cerebral total menor — menos células "cinzas" — e performance mais pobre de memória, linguagem e testes de tomada de decisão. Maior força de aperto de mão estava associado a volume cerebral total maior, assim como com melhor performance em testes cognitivos que pediam às pessoas que identificassem similaridades entre os objetos.


Fonte: O Globo

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