Os cardiologistas deveriam parar de recomendar a seus pacientes tomar aspirina diariamente como forma de prevenir doenças cardíacas. É o que dizem cientistas britânicos, que fizeram uma revisão de estudos sobre os efeitos da aspirina em pessoas saudáveis. De acordo com esta revisão, a aspirina tem comprovado efeito para reduzir as chances de um ataque cardíaco apenas em pacientes que já sofrem de doenças coronarianas.
Nestes caso, a redução do risco chega a 10%. Mas para aqueles pacientes que não sofrem de problemas cardiovasculares o efeito é bem diferente: além de não prevenir problemas cardíacos, a aspirina ainda aumenta as chances de que haja feridas e sangramentos no estômago, mesmo quando prescrita em doses pequenas.
Muitos médicos acreditam que, em pessoas saudáveis, doses diárias de aspirina reduzem em até 30% as possibilidades de problemas cardíacos, porque o medicamento provoca uma redução da densidade do sangue. Mas esta revisão feita no Reino Unido revela que, apesar do comprovado afinamento do sangue, a redução do risco não se comprova para aqueles que nunca tiveram um infarto ou um derrame, e nem têm qualquer sinal de doença cardiovascular.
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