Entrevista à Inter TV no gabinete da Prefeita
Tenho falado nas entrevistas à imprensa que a dengue também é uma preocupação
e não pode ser esquecida nessa hora, principalmente porque o ambiente está
propício para o mosquito aedes aegypti, já que chove num dia e faz sol no
outro. Esta é uma pauta permanente. Por isso, nossas equipes de combate à
dengue e de roedores do Centro de Controle de Zoonoes (CCZ), além dos
profissionais de assistência em saúde, continuam fazendo trabalho de prevenção
e orientação nos abrigos e nas áreas afetadas com as cheias.
Nosso objetivo é evitar não só a
leptospirose, mas a dengue e outras doenças que podem matar. No verão os casos
de dengue aumentam, pois cerca de 80% dos focos do mosquito, estão nas casas, e
não nas ruas ou terrenos baldios. Sem o acompanhamento médico e tratamento adequado, incluindo a mudança total na alimentação, o paciente pode vir a falecer.
Os sintomas da dengue clássica,
classificada como comum, são mais brandos. A pessoa doente tem febre alta,
dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a ceder
a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Neste caso,
dificilmente acontecem complicações, porém alguns doentes podem ter hemorragias
leves na boca e nariz. O outro tipo de dengue, considerado mais grave, é a
hemorrágica. Nos
primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao da dengue comum. A partir
do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e
choque na circulação. Pode ocorrer vômitos, tontura, dificuldades para
respirar, dores abdominais intensas com freqüência e presença de sangue nas
fezes.
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