terça-feira, 3 de julho de 2012

A refinaria é nossa, mas ninguém sabe quando vai funcionar

Muito tem se falado nas perdas de Eike Batista por conta do petróleo, mas pouco sobre uma questão que está afetando diretamente a economia do nosso estado. Trata-se do COMPERJ (Complexo Petroquímico de Itaboraí), da PETROBRAS, que foi uma conquista da governadora Rosinha quem assim que assumiu o cargo em 2003, convocou a FIRJAN e todas as entidades da sociedade civil para se juntarem à campanha "A Refinaria é nossa". Todos se mobilizaram e em março de 2006 (vide abaixo), Lula anunciou que Itaboraí receberia uma nova refinaria da PETROBRAS. Aliás, esse é outro caso que Cabral gosta de dizer que foi uma parceria dele com Lula, mas que é óbvio que é mais uma mentira das grandes. Em 2006, Cabral disputava a eleição e a governadora era Rosinha.

O problema é que o plano de contingência da PETROBRAS que reduziu os investimentos da estatal atingiu em cheio o COMPERJ, que agora não tem mais nem previsão de começar a operar. Em 2006 quando foi anunciado, a estimativa era de que seria inaugurado em 2011. Depois passou para 2014 e agora nem isso. Estão em jogo 200 mil empregos. Além disso milhares de trabalhadores dos canteiros de obras do COMPERJ podem perder os seus empregos com a redução do ritmo de trabalho e o adiamento da conclusão. É preciso que a bancada federal do Rio de Janeiro acompanhe essa questão de perto e que a PETROBRAS dê mais esclarecimentos para deixar as coisas claras. Ficar esperando por Cabral para defender os interesses do Rio todos sabem no que dá, basta lembrar o caso dos royalties. Quando a batalha para tirar os nossos royalties começou, Cabral deu de ombros e preferiu fazer turismo na Europa e nos Estados Unidos. Quando acordou a batalha estava quase perdida e agora estamos lutando na Câmara dos Deputados para tentar consertar o estrago causado pela omissão e arrogância do governador.


Fonte: www.blogdogarotinho.com.br

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