segunda-feira, 11 de junho de 2012

Artista plástico de Campos vai expor suas obras de arte na Rio+20




Campos produz cerca de 300 toneladas de lixo por dia, entre os materiais, sucatas de aparelhos eletrônicos. O que para muitos pode ser descartável, para um artista campista se transforma em arte. Ricardo Salgado trabalha há quase três anos com peças de computador, vídeo game, ventiladores, enfim, lixo eletrônico. Os materiais são doados por amigos, que nas mãos dele viram obras de arte. As invenções começaram de uma forma muito curiosa, aos poucos a lavanderia da casa dele virou oficina de engenhocas.

“Certo dia eu resolvi juntar duas placas de celular, que eram bem parecidas com as asas de um avião, aí eu resolvi fazer uma aeronave e deu certo. Depois disso fiz uma plataforma e não parei mais”, diz.

Por insistência de um amigo o artista resolveu expor sua arte numa feira chamada “Luxo do Lixo”, e a partir daí a aceitação foi imediata. Entre as invenções uma aranha, um helicóptero, uma plataforma e até uma Maria Fumaça. Não existe limite para as criações, mas segundo Ricardo, o mais importante é transformar o que seria descartável de forma irresponsável em peças que vão trazer uma idéia ecologicamente certa.

“Eu sempre fui preocupado com a preservação ambiental, e trabalhar com as sucatas foi a forma que encontrei de ajudar a natureza”, afirma. As peças ganham movimentos e chamam a atenção de todas as pessoas. “Às vezes as mulheres olham uma obra, e daí percebe que parte de uma prancha de alisar o cabelo está ali, a reação delas é incrível, isso é muito legal”, diz

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