domingo, 13 de maio de 2012

O que fazer com lixo eletrônico?



O descarte irregular de lixo eletrônico é um problema antigo que o país enfrenta. Segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que foi divulgado em 2010, o Brasil ocupa a liderança entre as nações emergentes na geração de lixo eletrônico. Em Campos, a secretaria de Serviços Públicos recebe CPU’s, impressoras e nobreaks na sede do órgão. O problema, que também traz prejuízos ao meio ambiente, é grave nos dias que antecedem à Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre Desenvolvimento Sustentável, programada para acontecer em junho deste ano no Rio de Janeiro (Rio+20).

O relatório aponta que o lixo eletrônico descartado por pessoa, no Brasil, equivale a 0,5 quilo por ano. Em contrapartida, na China a taxa por pessoa é 0,23 quilo e na Índia, 0,1 quilo. Mas os números são questionados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A gerente de Resíduos Perigosos, Zilda Veloso, considera os dados inconsistentes, porque a ONU utilizou uma metodologia europeia baseada na comercialização.

De acordo com o secretário de Serviços Públicos de Campos, Zacarias Albuquerque, blog, e-mail e panfletos são usados para realizar a campanha de conscientização. Segundo ele, existe um local específico no órgão para receber esses lixos eletrônicos.

 — Encontramos uma empresa que faz o aproveitamento desses materiais que são jogados fora, por isso, orientamos a quem tiver lixo eletrônico a não jogar no lixo comum. Basta procurar a secretaria para que o descarte seja feito de forma correta. Os resíduos eletrônicos não podem ser destinados para a coleta de lixo, nem tão pouco descartados nas vias públicas ou áreas particulares, pois se constitui infração à legislação ambiental e de postura — alertou.
 

Fonte: Folha da Manhã

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