domingo, 6 de maio de 2012

Morte súbita no esporte atinge mais quem compete no limite



A morte sem aviso de atletas jovens e aparentemente saudáveis no local de competição causa choque aos fãs do esporte, mas médicos ponderam que é pequena a probabilidade de morte como a do nadador Alexander Dale Oen, ídolo da Noruega no nado peito que teve semana passada uma parada cardíaca debaixo do chuveiro, depois de um treino.

A razão é de um caso para cada 133 mil atletas masculinos de alto rendimento, desses que vivem para ganhar medalhas e troféus, de acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Para atletas mulheres, mais raro ainda: um óbito para 700 mil esportistas. Apesar de poder contar nos dedos os casos entre quem leva a competição ao limite, atletas por recreação não estão livres dos riscos.

— A impressão que se tem é que, com a rapidez atual dos meios de comunicação, os casos de morte súbita durante a prática esportiva ganharam mais destaque nos últimos anos, mas não necessariamente ficaram mais frequentes — crê o presidente da sociedade, Jomar Souza. — Infelizmente, por mais tecnologia que se tenha, será impossível zerar os casos de morte súbita em atletas. Em alguns casos, a doença que o atleta tinha no coração só se manifesta uma vez, na hora da morte.



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