terça-feira, 8 de maio de 2012

Invasão feminina nas carreiras públicas



Nem é preciso ser muito atento para notar que as mulheres estão cada vez mais bem colocadas no mercado de trabalho da iniciativa privada. Mas há outro terreno, vizinho, que elas estão ocupando com tanta rapidez quanto: o das carreiras públicas. Como se não bastasse, estão mais interessadas — estudando e passando — em áreas consideradas tradicionalmente masculinas, como a fiscal, a de segurança pública, diplomacia e o setor jurídico.

Cursos preparatórios para concursos públicos atestam a crescente presença feminina em suas salas de aula. E a Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos Públicos (Anpac) informa que, desde 2009, a incidência de aprovação de mulheres nas seleções públicas superou a registrada pelos homens. A Anpac ressalta, ainda, que elas já representam, em média, 60% dos que tentam o setor jurídico e 48% dos concursandos para a área fiscal — um campo de ciências exatas e matemáticas no qual, há a alguns anos, as candidatas não costumavam se arriscar.

Na esfera da segurança pública — as polícias civil, militar, federal e também a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a presença feminina está crescendo de forma exponencial. Prova disso são os números da seleção para papiloscopista da Polícia Federal (PF), cujas provas estão sendo realizadas neste domingo: há 6.279 mulheres inscritas para apenas cinco mil homens. Trocando em miúdos, elas representam 55% dos candidatos a uma vaga na corporação.

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