domingo, 4 de março de 2012

Técnicas de depilação definitiva não eliminam 100% dos fios




Disponível no mercado há 20 anos, a depilação definitiva pode representar um alívio para homens e mulheres escravos da cera ou das lâminas de barbear. Mas, ainda que elimine boa parte dos pelos, a técnica não acaba com 100% dos fios, alerta a Proteste, entidade de defesa dos direitos do consumidor, após levantamento realizado em dezembro de 2011 e janeiro de 2012 em cinco clínicas do Rio e cinco de São Paulo. Além disso, a instituição chama atenção para o fato de os procedimentos não serem adequados para todos os tipo de pele.

Pelos escuros e pele clara são a combinação mais apropriada para receber tanto o laser quanto a luz intensa pulsada, as duas técnicas de depilação definitiva. A diferença é o tipo de raio. No laser, a luz é mais concentrada, e, no caso da luz pulsada, mais difusa. "Cada tipo de pele responde de forma diferente à depilação; é preciso avaliar antes qual a técnica e quantas sessões são necessárias", diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

Regina Schechtman, coordenadora do curso de pós-graduação em Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia do Rio, explica que as células germinativas, localizadas perto da glândula sebácea dos pelos, não são destruídas. Isso faz com que alguns fios voltem a nascer dentro de um período de seis meses a dois anos. Segundo a especialista, a técnica mais eficiente hoje é a que usa o laser chamado de diodo, que consegue eliminar de vez 80% dos pelos.

— Mas a depilação definitiva vale a pena, porque livra muita gente de manchas na pele e de pelos encravados. E os fios que voltam a nascer são mais fracos e espaçados — afirma.

 
Fonte: O Globo

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