Mortalidade infantil em Campos: cada vez menor

Confira matéria publicada no site Ururau, que afirma que, em todo o Estado do Rio de Janeiro, em seis anos, houve queda de 19,12% no número de casos de mortalidade infantil entre 2007 e 2011. A reportagem cita, ainda, que em Campos também foi registrada um queda. Leia a matéria completa aqui.

Segundo o Coordenador de Saúde Coletiva, Charbel Kury, existem dois tipos de mortalidade infantil, a neonatal e a pós neonatal. “O neonatal é quando o bebê morre antes dos 28 dias de vida e o pós neonatal é quando ele vive mais de 28 dias, mas morre até completar um ano de idade”, explicou.

De acordo com Charbel, em 2010 e 2011 aconteceu um leve aumento de dois pontos percentuais nos casos do componente neonatal. “São mortes relacionadas a problemas no pré-natal, UTI pré-natal e atendimento as gestantes”, disse.

Charbel explicou ainda que os casos de mortes por pós neonatal diminuíram, neste tipo as mortes só acontecem quando há problemas no tratamento do bebê ao longo do primeiro ano de vida, como atendimentos pediátricos, aleitamento, soro caseiro, alimentação e desenvolvimento adequado.

“A vacina prevenar ajudou muito a diminuir esses casos. Em 2007 a taxa era de 15%, em 2008 de 13%, em 2009 a taxa caiu para 9,6%. Em 2010 a taxa teve um leve aumento para 10,9% e em 2011 para 11,7%”, ressaltou.

Em 2011 foi criado em Campos um Comitê de Investigação de Óbito Materno Infantil para analisar os casos de mortalidade infantil no município que conta com três unidades hospitalares que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).