Clique na imagem para ampliar
Banner do site SOS Bombeiros; fotos da assembléia conjunta realizada na semana passada, que terminou com rápido protesto na escadaria do Teatro Municipal, mas que a imprensa escondeu
Os oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros se reúnem logo mais em Madureira. Amanhã os policiais civis realizam assembléia, no Centro do Rio. E no próximo domingo, integrantes das duas polícias e dos bombeiros, vão se concentrar em frente ao Copacabana Palace, às 10h, para um protesto contra os salários miseráveis pagos por Cabral, os mais baixos entre todos os estados brasileiros. A ordem de Cabral para os comandantes e a chefe da Polícia Civil é para serem implacáveis com seus comandados e impedirem que o movimento se alastre, sob a ameaça de que se perderem o controle da situação também perderão os seus cargos.
Não custa lembrar que entre os oficiais da PM há um clima de revolta, também pelo caso do coronel Djalma Beltrami. Muitos acham que Beltrame e Cabral querem desmoralizar a corporação, que está sendo usada como bode expiatório dos problemas da segurança pública para abafar o envolvimento de delegados com a proteção a traficantes como se viu no caso da prisão de Nem, da Rocinha e do vazamento de operações contra a contravenção.
Vou aproveitar para relembrar para muitos leitores e para o conhecimento dos mais jovens, um episódio que entrou para história do Estado do Rio de Janeiro ocorrido em abril de 1980, portanto faz quase 32 anos, quando o governador era Chagas Freitas, eleito indiretamente pela Assembléia Legislativa no ano anterior. Só em 1982, quando Brizola foi eleito no Rio de Janeiro é que os governadores voltaram a ser escolhidos pelo voto direto do povo.
Naquele ano de 1980, os oficiais da PM e dos Bombeiros se uniram para exigir aumento salarial. Cerca de 600 oficiais chegaram a tomar o Palácio Guanabara e o governador Chagas Freitas foi obrigado a receber uma comissão. Vale o registro que um dos líderes daquele movimento era o hoje deputado estadual, por sinal um dos mais coerentes e combativos parlamentares, na época major da Polícia Militar, Paulo Ramos. Cinco dias depois do cerco ao palácio, o governador Chagas Freitas teve que ceder e deu aumento aos oficiais.
Não custa lembrar que entre os oficiais da PM há um clima de revolta, também pelo caso do coronel Djalma Beltrami. Muitos acham que Beltrame e Cabral querem desmoralizar a corporação, que está sendo usada como bode expiatório dos problemas da segurança pública para abafar o envolvimento de delegados com a proteção a traficantes como se viu no caso da prisão de Nem, da Rocinha e do vazamento de operações contra a contravenção.
Vou aproveitar para relembrar para muitos leitores e para o conhecimento dos mais jovens, um episódio que entrou para história do Estado do Rio de Janeiro ocorrido em abril de 1980, portanto faz quase 32 anos, quando o governador era Chagas Freitas, eleito indiretamente pela Assembléia Legislativa no ano anterior. Só em 1982, quando Brizola foi eleito no Rio de Janeiro é que os governadores voltaram a ser escolhidos pelo voto direto do povo.
Naquele ano de 1980, os oficiais da PM e dos Bombeiros se uniram para exigir aumento salarial. Cerca de 600 oficiais chegaram a tomar o Palácio Guanabara e o governador Chagas Freitas foi obrigado a receber uma comissão. Vale o registro que um dos líderes daquele movimento era o hoje deputado estadual, por sinal um dos mais coerentes e combativos parlamentares, na época major da Polícia Militar, Paulo Ramos. Cinco dias depois do cerco ao palácio, o governador Chagas Freitas teve que ceder e deu aumento aos oficiais.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário