Uma nova técnica promete revolucionar o tratamento de aneurismas cerebrais no Rio. É o dispositivo diversor de fluxo, um stent, colocado por meio de cateterismo e que promove a reconstrução das artérias e o isolamento do aneurismo, bloqueando o fluxo de sangue para ele. A novidade é usada para tratar os aneurismas gigantes que dificilmente poderiam ser operados pelos procedimentos convencionais, e diminui as chances de que eles retornem.
- O que a nova técnica tem de revolucionária é que seu foco é a origem do problema, ou seja, a artéria onde a bolha de sangue - o aneurisma - forma-se - explica o neurointervencionista Eduardo Wajnberg, responsável pela cirurgia realizada em outubro no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo. - As técnicas existentes até agora agiam apenas sobre ele, aumentando as chances de retorno no futuro. O risco de um aneurisma é o de rompimento e sangramento, já que, quanto maior ele fica, mais frágil torna-se a parede do vaso.
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