segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Inversão do fluxo de pacientes é previsível

O médico Israel Alecrim ressalta que a estrutura para os pacientes da oncologia que está sendo montada em Campos é inédita no Brasil e já atende oito municípios da região. Ele revela que o Brasil tem estrutura com capacidade para atender apenas 60% dos pacientes acometidos por câncer, e que devido a demanda reprimida do Instituto Nacional de Câncer (Inca), provavelmente a partir do ano que vem Campos, além de absorver parte da demanda de Itaperuna, provavelmente atenderá também pacientes do Inca/Rio, onde atualmente são tratados muitos pacientes de Campos, do Norte Fluminense e de outras regiões do estado.


“Através da Secretaria de Saúde, a Coordenadoria de Oncologia, que é vinculada à Superintendência de Saúde Coletiva, realizamos um trabalho de reestruturação da oncologia em Campos e estamos montando uma equipe de Vigilância de Combate ao Câncer, que envolve também a fiscalização dos serviços contratualizados para assegurar se estão sendo realizados com agilidade e qualidade os serviços de radiologia, quimioterapia, hormonioterapia e cirurgias. Atuamos junto das Unacons (Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia) e verificamos se seguem as normas definidas pelo Ministério da Saúde. Podemos afirmar que os pacientes da oncologia em Campos têm tratamento de qualidade no Hospital Escola Álvaro Alvim, onde será instalado outro acelerador linear; no Hospital da Beneficência Portuguesa; e em outro hospital da rede particular. Atualmente, atendemos pacientes de Campos, Macaé, Carapebus, Quissamã, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis”, esclarece Israel Alecrim.

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