sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

EUA proíbem pílula do dia seguinte sem receita médica

A Secretária de Saúde dos EUA disse hoje que jovens adolescentes não podem comprar, sem receita médica, a pílula do dia seguinte _ medicamento que evita a fertilização de óvulos femininos até 72 horas após a relação sexual. A declaração da secretária Kathleen Sibelius causou surpresa nos meios médicos americanos e veio na direção oposta aos dos pareceres dos técnicos do próprio ministério, que haviam aderido ao movimento para que este tipo de medicamento passasse a ser vendido em farmácias livremente, de forma tão acessível quanto os preservativos.

A pílula pode impedir a gravidez, mesmo se for tomada logo após a relação sexual, valendo o prazo máximo de 72 horas. Atualmente, nos EUA, somente adolescentes com 17 anos ou mais podem comprar o medicamento. E o jovem precisa comprovar idade na hora da compra, ficando o farmacêutico responsável por manter um registro da comercialização da pílula.

A Food and Drug Administration, agéncia americana para supervisão de remédios e alimentos, estava estudando a suspensão deste limite de idade e também avaliando a possibilidade de liberar o comércio, sem a exigência de receita médica prévia para o contraceptivo de emergência. A Secretária de Saúde, porém, tomou sua decisão independentemente da tendência dos FDA e dos técnicos do governos. Kathleen Sebelius disse considerar que meninas muito jovens poderiam não compreender corretamente como usar o medicamento, sem orientação de um profissional de medicina.

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