sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Visita ao Complexo Industrial Porto do Açu com deputados estaduais


Com a Comissão da Alerj

Visitei, nesta sexta-feira (18), as obras do Superporto do Açu, em São João da Barra (SJB), Norte Fluminense, acompanhando a Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), responsável por monitorar a construção desse grande empreendimento. A Comissão é presidida pela deputada Clarissa Garotinho e é formada, ainda, pelos deputados estaduais Luiz Paulo Rocha, relator da Comissão; Alessandro Calazans, Janira Rocha e João Peixoto.

Clarissa solicitou à presidência da LLX - empresa de logística do Grupo EBX que desenvolve o Superporto – e à prefeita de SJB, Carla Machado, cópia do relatório com os Termos de Compromisso selados entra a Prefeitura e a LLX, que inclui investimentos na área da Saúde.
Por ser referência para os municípios do Norte e Noroeste fluminense, Campos absorve grande parte das demandas em saúde dos munícipes de São João da Barra, pois o município vizinho ainda não atende satisfatoriamente sua própria demanda.


Imagens aéreas do Superporto


A comitiva saiu da Praça São Salvador, no Centro de Campos, às 9h, e seguiu para o Complexo Portuário, onde participamos da apresentação da maquete do Complexo e do vídeo institucional do Grupo EBX. Em seguida, visitamos as obras do Superporto e sobrevoamos toda a área do Complexo, onde pudemos fazer as fotos que posto aqui no blog.

Clarissa afirmou que a Comissão saiu satisfeita da visita. “Esse empreendimento vai significar a redenção da nossa região, mas deve ser bonito não apenas no papel. Ao contrário, deve incluir as pessoas que residem aqui e tornar-se economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. A Alerj vai continuar acompanhando de perto”, garantiu Clarissa.

Com Betinho Dauaire

Com a deputada Clarissa Garotinho


O diretor de Sustentabilidade do grupo EBX, Paulo Monteiro, responsável pelo empreendimento, falou sobre a criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de 4.500 hectares em uma fazenda adquirida pela empresa, ao lado do porto. O empreendimento estará cercado por 18 mil hectares de área protegida pela RPPN que está sendo criada pela empresa, além de parques estaduais e Áreas de Proteção Ambiental (APAs) criadas pelo estado.
O porto e o distrito industrial vão ocupar uma área de 9 mil hectares. “Nós adquirimos uma fazenda e transformamos em RPPN, um modelo que garante a proteção permanente”, explicou. “Vamos proteger duas lagoas, uma área de restinga que tem espécies raras e recuperar uma área que estava degradada, através de um convênio com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro”, acrescentou. A RPPN terá um viveiro com capacidade de produção de cerca de 100 mil mudas de espécies nativas da região por ano.

Maquete do Complexo


“Para fazer esse projeto, enxergamos 50 anos à frente. Medimos todos os índices sociais e de percepção para que a LLX seja a cidadã jurídica na cidade de São João da Barra. Estamos trabalhando com uma gestão integrada de território e a cultura entre como nosso eixo central”, disse Monteiro.
 Para o deputado Luiz Paulo Rocha, “é como se a cidade estivesse no século XX recebendo um empreendimento do Século XXI. É um choque muito grande para a população e estamos preocupados com a preservação da história e da cultura desse povo. Vamos continuar analisando os impactos desse empreendimento e discutindo sobre a vocação da região para preservá-la”, afirmou.

Com os deputados Luiz Paulo Rocha e Clarissa

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