terça-feira, 22 de novembro de 2011

Taxa de mortalidade por doenças crônicas cai 26%



A taxa de mortalidade por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) diminuiu 26% entre 1991 e 2009, caindo de 711 para 526 mortes para cada 100 mil habitantes, como aponta o estudo Saúde Brasil 2010 – uma publicação do Ministério da Saúde que analisa a situação geral de saúde do brasileiro e contribui para a definição de estratégias e políticas públicas de saúde. Neste período, o índice de mortes por DCNT reduziu em 1,4% ao ano. Quando considerado um intervalo de tempo menor – de 2005 a 2009 – o declínio da mortalidade foi ainda mais acelerado, com redução média anual de 1,6%.

Do total de óbitos registrados em 2009 por todas as causas (cerca de um milhão de mortes), 742.779 foram por Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que representam 72% dos óbitos no Brasil e são a principal causa de mortalidade no país. Entre as mortes por DCNT, 80,7% foram provocadas por doenças cardiovasculares, câncer, doença respiratória crônica e diabetes. 

Para diminuir ainda mais a mortalidade por essas doenças, o Ministério da Saúde lançou este ano o Plano de Ações de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis/2011-2022, que define ações e recursos para o enfrentamento dessas enfermidades nos próximos dez anos.  A meta é uma redução gradativa da taxa de mortalidade por DCNTs entre pessoas com menos de 70 anos de idade para o alcance de um índice de 2% ao ano, o que resultará na diminuição dos gastos com o tratamento dos pacientes e, principalmente, na melhoria da qualidade de vida dos brasileiros e em um envelhecimento mais ativo e saudável.


Fonte: Agência Saúde/Portal do Ministério da Saúde

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