Mais pessoas do que nunca estão convivendo com o vírus da Aids devido ao melhor acesso a drogas que mantêm os pacientes com HIV vivos e saudáveis por anos, informou o Programa das Nações Unidas para a Aids (Unaids) nesta segunda-feira.
Em seu relatório anual sobre a pandemia, a Unaids disse que o número de pessoas morrendo da doença caiu para 1,8 milhão em 2010, contra um pico de 2,2 milhões em meados dos anos 2000. O diretor da Unaids, Michel Sidibe, afirmou que os últimos 12 meses foram uma virada na luta global contra a Aids. Cerca de 2,5 milhões de mortes foram evitadas em países mais pobres e de média renda desde 1995 graças às drogas anti-HIV que foram introduzidas e à melhora no acesso a elas, diz a Unaids.
Muito desse sucesso ocorreu nos últimos dois anos, com o número de pessoas que se tratam aumentando rapidamente. Desde o início da pandemia, nos anos 80, mais de 60 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a Aids. O HIV pode ser controlado por muitos anos com um coquetel de drogas, mas ainda não existe cura.
O relatório da Unaids diz que 34 milhões de pessoas em todo mundo tinham o HIV em 2010, contra 33,3 milhões em 2009. Entre as mudanças mais drásticas está o salto no número de pessoas com acesso ao tratamento quando necessário. Das 14,2 milhões de pessoas indicadas para tratamento nos países de renda baixa e média, cerca de 6,6 milhões, ou 47%, agora o recebem, e 11 nações pobres ou de renda média têm cobertura universal, com 80% ou mais das pessoas infectadas atendidas. Isso se compara com 36% de 15 milhões de pessoas que precisavam de tratamento em 2009.
Fonte: www.oglobo.com

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