O maior estudo já realizado para investigar a possível conexão entre o uso de
telefones celulares e câncer não encontrou evidências de que esses aparelhos
estimulem a formação de qualquer tipo de câncer. A pesquisa envolveu 350 mil
pessoas e concluiu que não havia diferença nas taxas de incidência de câncer
entre usuários de celulares por uma década e não usuários. Em 2010, um outro
estudo deixou dúvidas a respeito dessa questão, e não descartou a possibilidade
de aparecimento de glioma, um raro porém letal tumor cerebral em indivíduos que
passam horas nesses telefones.
Na época, a Agência Internacional para a Investigação de Câncer classificou a
energia eletromagnética dos telefones celulares como "possivelmente
cancerígena". Mas esses aparelhos não emitem o mesmo tipo de radiação aplicada
em alguns exames de radiologia, dizem especialistas. E duas agências americanas
- a Administração de Drogas e Alimentos (FDA) e a Comissão Federal de
Comunicações - não encontraram qualquer vínculo entre celular e
câncer. A investigação foi publicada na edição on line da "Revista Britânica de
Medicina.
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