segunda-feira, 31 de outubro de 2011

É hora de união para salvar os royalties e o nosso futuro

Do Blog do Garotinho




Quero aproveitar essas duas notas publicadas neste sábado, pelo jornalista Fernando Molica, titular da coluna Informe do Dia, para esclarecer o meu posicionamento. Sei que alguns leitores já postaram comentários dizendo que Cabral não fez nada pra defender os nossos royalties; que foi omisso e irresponsável viajando para o exterior em momentos decisivos; e que agora está correndo atrás do prejuízo para a sua imagem cada vez mais desgastada; e que por isso a bancada do Rio não deveria deixar Cabral agora querer entrar na batalha. Sei que todos esses argumentos são verdadeiros. Assino embaixo, mas a Bíblia nos ensina uma lição que serve para tudo na nossa vida, a de que existe o tempo certo para todas as coisas, o tempo de plantar e o tempo de colher.

Neste momento é preciso todos nos unirmos para defender os royalties, porque o que está em jogo é o futuro do nosso estado. As minhas diferenças políticas com Cabral devem ser resolvidas na hora certa, nas eleições. As denúncias sobre o mar de lama do governo Cabral vou continuar fazendo aqui no blog e na tribuna da Câmara. Mas na questão dos royalties é melhor que Cabral, embora muito tardiamente, se junte à nossa bancada federal que vem lutando bravamente junto com os colegas do Espírito Santo e até hoje, o governador não entrou em campo.

Confirmo a nota do Informe do Dia. Se for convidado é claro, que irei à reunião sem qualquer problema. Se alguém vai ficar constrangido não serei eu que posso olhar para qualquer um, a começar por Cabral, olhos nos olhos, de cabeça erguida. Quanto a ele, na outra reunião que fez há umas duas semanas não quis a minha presença. Se tivesse me convidado eu teria ido. Me contaram que Cabral estava com receio que eu aproveitasse o momento para lhe dizer umas verdades na frente da bancada federal. Pois avisem Cabral que não precisa se preocupar comigo, nem ficar com medo. Ao contrário dele, eu sei separar as coisas e neste momento em que está em jogo a sobrevivência dos municípios e do nosso estado tenho consciência que não é hora de enfrentamentos ou disputas pessoais. A hora é de união em defesa dos royalties, dos interesses do povo do Rio de Janeiro.

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