terça-feira, 20 de março de 2012

Pode-se prever o sexo do bebê pelo tamanho e o formato da barriga?



Desde tempos imemoriais, futuros papais e mamães, rodeados de parentes e amigos, tentam adivinhar, de mil maneiras, e assim que a barriga da gestante começa a aparecer, qual é o sexo do bebê. O formato pode revelar se a criança será menino ou menina? E o tamanho? A mulher enjoa mais quando está grávida de menina? Uma reportagem da BBC aborda estes e outros mitos e revela que, para quem quer mesmo saber de antemão se o quartinho deve ser rosa ou azul, as melhores saídas são exames médicos como o de sangue (acerto garantido) e a ultrassonografia (caso o bebê colabore e se mostre por inteiro).

Uma das crenças é que a barriga pontuda indica gravidez de menino, e a arredondada, de menina. Infelizmente, ela não é verdadeira (ou, pelo menos, não tem respaldo científico).
Segundo especialistas ouvidos pela BBC, duas variáveis determinam o formato da barriga: a primeira está relacionada ao tamanho e ao peso do bebê. É verdade que meninos pesam mais que meninas, o que também pode fazer com que o abdômen da gestante que espera um rapazinho fique ligeiramente mais proeminente, mas a diferença não é tanta a ponto de ser determinante nesta questão.

A segunda é a posição do feto no útero. Se as costas do bebê estiverem paralelas às da mãe, o abdômen parecerá mais arredondado. E, como a posição que o bebê adota não depende do sexo (e pode variar durante a evolução da gestação), é um mito dizer que o formato da barriga define se a criança será menino ou menina.

Também não há comprovação de que o tipo de alimento que a mãe sente ganas de comer durante a gestação esteja relacionado ao sexo do filho que carrega. E quanto ao enjoo matinal? Seria mesmo mais forte quando a mulher espera uma menina? A teoria tem até uma argumentação: a indisposição ocorreria pelo excesso de hormônio feminino na gestante.

Mas este é outro mito. A maior parte dos enjoos ocorre nas primeiras 12 semanas de gravidez, quando o embrião em desenvolvimento ainda é muito pequeno e os níveis de hormônios relacionados ao seu sexo são mínimos.

Além da ultrassonografia e do exame de sangue, outros exames que podem saciar a curiosidade de pais e mães são a aminiocentese e a biópsia do vilo coriônico, mas, invasivos, eles podem levar ao aborto em casos extremos. Sendo assim, os dois procedimentos só costumam ser feitos quando se suspeita de que haja um problema com o bebê. Bons médicos não realizam estas análises apenas para que a família descubra o gênero da criança.


Fonte: O Globo

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