sábado, 17 de março de 2012

Em Campos, o Emergência em Casa já fez mais de 42 mil atendimentos

Base de Baixa Grande


Em Campos, a situação é bem diferente. Lembrei hoje, durante minha participação no Programa de rádio Entrevista Coletiva, na Diário FM, que no nosso município o 192 é o número do telefone do Emergência em Casa, programa da Secretaria de Saúde, que está salvando milhares de pessoas. Desde sua implantação, o programa fez mais de 42 mil atendimentos. Em dezembro de 2009, o Emergência em Casa entrou em funcionamento, registrando, ainda na fase de teste, 1.765 atendimentos. Em janeiro de 2010, a Prefeita Rosinha Garotinho lançou oficialmente o programa que, naquele ano, atendeu 16.331 pessoas e, em 2011, realizou 21.788 atendimentos.

Em janeiro deste ano foram mais de 2.310 atendimentos. Em todo o período de funcionamento, os profissionais do Emergência em Casa, entre 40 atendentes, 56 médicos, 34 enfermeiros e técnicos de enfermagem e 24 motoristas, resolveram 13.992 casos por telefone e 11.081 casos nas residências, sem que fosse necessário transportar o paciente para uma unidade de saúde.

A Baixada Campista tem duas bases do programa: uma em Baixa Grande, para cobrir as localidades de Donana a Farol de São Tomé e, a outra, em Goitacazes, que assiste os moradores de Goitacazes ao Centro.  As demais bases do programa ficam em Travessão, para cobrir a região Norte e Nova Brasília, que absorve as demandas do local e dos bairros adjacentes. Há, ainda, dois veículos na Central de Regulação Médica (prédio anexo ao Hospital Geral de Guarus). Milhares de pessoas já foram atendidas pelo programa.

O programa tem 6 ambulâncias UTI e atende todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados, 24h/dia. O vice-prefeito, dr Chicão, que também participou da entrevista, elogiou o programa: "No meu consultório particular, recebi um paciente que tem plano de saúde particular, mas que também precisou dos serviços da Ambulância UTI e elogiou muito nosso atendimento. Ele precisou do Emergência em Casa por 2 dias seguidos. Assim, confirmamos que o programa é para todos e não faz distinção de pessoas", disse Chicão.

 
Para dona de casa, Alda da Costa Cruz, de 69 anos, que foi atendida com uma crise de hérnia de disco há pouco mais de um mês, o Emergência em Casa “é show”: “Senti muitas dores e não conseguia me mexer. Meu filho ligou para o 192 e fui muito bem atendida. Os médicos, enfermeiros, todos muito atenciosos, primeiro me medicaram, mas como a dor persistia, me levaram para o HGG”, contou.

Tânia Helena da Costa, 58 anos, diz que o programa, que socorreu recentemente a mãe dela, de 92 anos, "é uma bênção": "Ela tem crises e fica com dificuldades para respirar. Eu também tenho problemas, porque sou diabética e aqui, em casa, fomos atendidas várias vezes. Ter médicos e ambulância para atender a gente em casa, para mim, foi a melhor coisa que aconteceu", contou.

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