sábado, 17 de março de 2012

Depois do Senado, bancada do PR na Câmara ruma para a oposição

Após o rompimento dos senadores do PR com o governo na última quinta-feira (15/03), agora é a bancada do Partido da República (PR) na Câmara que pode estar caminhando pelo mesmo caminho. Alegando falta de reciprocidade e bastante insatisfeita com as relações com o governo, a bancada do PR na Câmara Federal estará reunida na próxima terça-feira (20/03) em Brasília, para definir sua permanência na base aliada do governo Dilma. Segundo o deputado federal Paulo Feijó (PR), o governo está ignorando o Partido da República.

“O governo está tratando o PR de forma diferenciada em relação aos demais partidos que formam a base aliada. Se a Dilma adotasse o mesmo critério que usou com o PR no afastamento do senador Alfredo Nascimento (PR/AM) da pasta dos Transportes com os demais partidos da base em casos de corrupção tudo bem, mas não é o que acontece na prática.

Na terça-feira estaremos reunidos para definirmos nossa permanência na base aliada do governo na Câmara, mas, desde já, posso adiantar que, por mim, já estaríamos rompidos com a base. Existe sim esta possibilidade. Estamos sendo pacientes demais e o governo nos ignora e mantêm um representante (Paulo Sérgio Passos) no ministério dos Transportes que, na verdade, não nos representa”, desabafou Feijó.

Já o deputado federal Anthony Garotinho, presidente estadual do partido, declarou em seu twitter: “A presidente Dilma vem se distanciando cada vez mais do Congresso. Não há diálogo. Isso não é bom para a democracia”.

RACHA NO SENADO
Na quinta-feira (15/03), os senadores do PR decidiram romper com o governo e integrar a oposição após esgotar as negociações com o Planalto para indicar o ministro dos Transportes já que a sigla não se sente representada pelo atual titular da pasta, Paulo Sérgio Passos, e quer indicar um nome de sua direção para o cargo. 

Desde que o senador Alfredo Nascimento (PR/AM) deixou o cargo, em julho de 2011, em razão de denúncias de irregularidades, a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu manter Passos na titularidade da pasta e delegou à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, a negociação com o PR sobre a indicação de um novo nome do partido, mas as conversas não evoluíram e a saída do PR piora a já crítica situação de Dilma no Congresso.


Fonte: Site Ururau

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