A futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci de Oliveira, defendeu nesta terça-feira que o aborto seja tratado como questão de saúde pública, mas ressaltou que a descriminalização é uma decisão do Legislativo. Ela disse também que, a partir do momento em que passa integrar o Executivo, não interessa mais sua posição pessoal. Eleonora tem formação feminista e, em entrevistas passadas, defendeu a descriminalização da prática e afirmou inclusive que já fez aborto.
- Quando eu aceitei convite da presidenta, eu sou governo. A matéria da descriminalização do aborto não diz respeito ao Executivo, diz respeito ao Legislativo. O aborto não é uma questão de ideologia, mas uma questão de saúde pública, como o crack, a droga, a dengue, a Aids, como as doenças infectocontagiosas - disse.
Questionada se pessoalmente era favorável ao aborto, a futura ministra respondeu: "A minha posição pessoal sobre o aborto está em todos os jornais, em todas as entrevistas que eu dei. Mas a minha posição hoje é de governo."
Sobre o julgamento previsto para quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) - que vai analisar se o Ministério Público pode processar o agressor mesmo sem denúncia da vítima - a futura ministra se posicionou favoravelmente.
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