sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Em Campos, 186 pacientes já foram beneficiados

O governo municipal implantou, em 2010, o serviço gratuito de redução de estômago. A cirurgia bariátrica já beneficiou 186 pacientes desde então, e tudo foi pago pela Prefeitura de Campos. O médico Titular Especialista do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões, da Sociedade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e do Colégio Brasileiro de Cirurgia do Aparelho Digestivo, Jomar Jober Hernandes Brito, afirma:

“Os pacientes que fazem cirurgia de redução de estômago em Campos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão sendo beneficiados com o que há de mais moderno e mais perfeito”.


Dr Jomar com a paciente Andréa, que perdeu 50 kg,  



Dr Jomar afirma que a cirurgia bariátrica paga pela prefeitura utiliza a técnica videolaparoscópica - técnica minimamente invasiva que permite uma recuperação mais rápida - diferente dos outros hospitais do SUS que fazem a cirurgia aberta. Neste caso, é necessário abrir a barriga do paciente, o que torna o procedimento mais invasivo, de acordo com ele.

- Faço cirurgias pelo SUS há 11 anos e tentei várias vezes sensibilizar os secretários para implantarem esse procedimento. Parabenizo o secretário de Saúde, Paulo Hirano, e a prefeitura por estar ajudando a ressuscitar pacientes que estavam com doenças graves por conseqüência da obesidade. A prefeitura marcou mais um ponto na área da saúde, pois está beneficiando pacientes carentes – ressaltou o médico.

Andréa não usa mais insulina, venceu a diabetes e a hipertensão


Pacientes como a técnica de enfermagem, Andréa Lisboa, 37 anos, deixaram de ser diabéticos e hipertensos e não sofrem mais com a obesidade mórbida. Ela perdeu 50 quilos. Antes do procedimento pesava 117 kg, tinha apnéia do sono e falta de ar. Hoje, com 67 kg, afirma que voltou a viver.

- Eu sou casada há 18 anos, mas tinha apenas 60% do meu casamento. Agora tenho 100%. Tudo para mim era muito difícil, principalmente no trabalho. Minha filha tinha vergonha de mim, eu sofria preconceitos, tinha medo de cair, vergonha de sair de casa e estava com o casamento abalado. Hoje perguntam na escola se sou irmã da minha filha. Minha recuperação está sendo muito boa. Eu nunca teria condições de pagar essa cirurgia – informou Andréa.


Matéria: Kamilla Uhl
Fotos: Rogério Azevedo

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